quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Modernismo no Brasil 1° momento Artes plásticas:Victor Brecheret


Vittorio Brecheret



Victor Brecheret Nasceu em Farnese no dia 22 de fevereiro de 1894

Foi um escultor ítalo-brasileiro,

considerado um dos mais importantes do país.

Foi o responsável pela introdução do modernismo na escultura brasileira.

Sua figura ficou marcada pela boina que costumava vestir,

ressaltando uma imagem tradicional do "artista".
Nascido "Vittorio Brecheret" numa pequena localidade não distante de Roma,


filho de Augusto Brecheret e Paolina Nanni,



esta última falecida quando o pequeno Vittorio tinha apenas seis anos de idade.

Foi abrigado a morar com família do tio materno, Enrico Nanni,

e posteriomente emigrou para o Brasil ainda na infância.
No Brasil, tornou-se "Victor Brecheret" e com mais de trinta anos de idade
recorreu à Justiça para inscrever seu registro nascimento
tardiamente no Registro Civil do Jardim América (município de São Paulo).



Assim Brecheret consolidava a sua nacionalidade brasileira,



embora tivesse nascido na Itália. Este tipo de "regularização" era muito comum entre os imigrantes italianos na primeira metade do século XX.


Tragetória:


Na adolescencia frequentou as aulas de entalhe em gesso e mármore

do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo,

onde mais tarde viria a utilizar o ateliê e seus aprendizes para moldar suas


obras:


Amadureceu estudando na Europa,

onde entrou em contato com as vanguardas artísticas que ocorriam nas década de 1910 e 20. Trabalhou com o escultor italiano Arturo Dazzi, deixou

influenciar-se pela estética de pós-impressionistas como Ivan Meštrović,

croata, e os franceses Auguste Rodin e Émile-Antoine Bourdelle.

Liga-se a Emiliano Di Cavalcanti, Mário de Andrade, Oswald de Andrade

e Menotti del Picchia quando voltou ao Brasil e com eles participa

da introdução do pensamento vanguardista no Brasil.
Participou da Semana de Arte Moderna de 1922,


expondo vinte esculturas no saguão e nos corredores do Teatro Municipal de São Paulo.


A partir daí mantém paralelamente uma carreira na Europa e em seu país.

Expõe no Salão dos independentes de Paris e funda a Sociedade Pró Arte Moderna.

Em 1920 ganhou um concurso internacional de maquetes,para a construção de uma importante escultura em São Paulo (o futuro Monumento às Bandeiras). Em 1923 o governo do Estado de São Paulo encomenda-lhe a execução do Monumento às Bandeiras, projeto ao qual Brecheret virá a se dedicar nos próximos 20 anos.


Em 1951, é premiado como o melhor escultor nacional na 1ª Bienal de São Paulo.


Quando era estudante do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, Brecheret foi essencialmente um artesão, executando obras de teor clássico e romântico.

Na Europa, iniciou uma produção similar a de pós-impressionistas. Ao entrar em contato com as vanguardas em curso naquela época no continente europeu, passou a expressar sua obra com manifestações vindas do construtivismo, expressionismo e cubismo, mas nunca chegando à abstração pura.


Em sua fase mais madura, Victor procurou realizar experimentos estéticos que ligavam a escultura vernacular indígena brasileira com as experiências que desenvolveu na Europa.

Em sua produção destacam-se:

Ídolo (1921)
Fauno (1942)
Depois do Banho (1945)
O Índio e Sasuapara (1951)
Monumento às Bandeiras (1953)
Monumento a Duque de Caxias (1960)


Brecheret morreu em 1955, aos 62 anos. Dois anos depois, a Bienal prestou-lhe uma homenagem, dedicando ao artista uma sala especial com 61 esculturas e vinte desenhos.


Victor Brecheret
Tocadora de Guitarra, 1923
bronze, 75 x 21 x 16 cm
Acervo Pinacoteca do Estado
de São Paulo, São Paulo SP
Foto: Romulo Fialdini

Um comentário:

  1. Poderiam ter enriquecido o trabalho com outras obras.Observem que vcs perderam pontos por falta de organização.Preparem-se para a apresentação.

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